sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

A VITAL ARTE DE CULTIVAR PESSOAS


 
Muito se fala hoje em dia sobre Gestão de Pessoas nas empresas.
Diferentes gurus propõem infinitas técnicas e estratégias neste sentido, por um lado, tentando driblar as dificuldades e as frustrações diárias do ambiente de trabalho e, por outro lado, tentando aumentar a produtividade e os lucros das empresas, criando ambientes férteis e criativos.
Exceções a estas amplas diretrizes constituem os chamados "casos problema" que, na maior parte das vezes, intimamente começaram a desacreditar ou já desacreditam do modus operandi e do ethos a que estão submetidos em suas respectivas estruturas ou sistemas de trabalho.
Logo, não conseguiriam / quereriam / poderiam / se permitiriam / suportariam colaborar com ele ou produzir nele!... transformando-se, via de regra, nesses erroneamente denominados "casos problema", embora sejam sempre uma hipótese a ser testada, caso a caso.
Porém esta questão torna-se uma dimensão central da "gestão de pessoas" na empresa atual: o desafio de se construir um ambiente fértil para trabalho produtivo, criativo, e inovador, respeitando-se a diversidade de ideais, anseios, desejos, vocações, dons, habilidades, competências e expertises, levando-se em conta ainda a história e o histórico pessoal e profissional de cada colaborador sem, contudo, desprezar os interesses econômicos de ambos!
Usando um termo agronômico, não seria esse cultivo constante que os agricultores fazem com as plantas para terem boas colheitas!?... afinal, elas também precisam ser "cuidadas", "cultivadas", "regadas" e "adubadas" e inclusive "podadas"!... [... aliás, as podas deveriam ser sempre para aumentar a produção e a produtividade, e não o contrário!...]!!!...
Então, por que não fazer o mesmo com as pessoas!?...

Além disso, nesses casos, partindo-se da premissa de que a produção com realização pessoal e profissional é natural no ser humano, se o colaborador/aluno não produz ou se desenvolve, quase sempre o problema remete ao gestor, ao mentor, ao professor, ou mesmo à estrutura da empresa / escola, em sua dimensão de exercício em gestão de pessoas, que não propiciaram ou não souberam propiciar o solo fértil e adequado, singular e específico às necessidades singulares daqueles colaboradores no desempenho de suas atividades diárias!
Ao se adotar uma linha de trabalho e escuta, inclusive escuta clínica, embora no après coup, pode-se buscar uma linha de atuação muito mais educativa, preditiva e preventiva, de cuidado e redução de riscos, conflitos e de danos a ambos atores, empregado e empregador!
Enfim... mais do que nunca e definitivamente, o "cultivo" é necessário, com tudo o que ele compreende, inclusive a própria colheita ao final!...

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