Vejam que "sacada" da Ogilivy, em comercial na Tailândia!
https://www.youtube.com/watch?v=uaWA2GbcnJU&feature=player_embedded
Scheila Fogaça
Prezada
Bela mensagem!
Enquanto mensagem, é muito ética e, portanto, universal!
Um belo exemplo de "life style" que nos faz pensar!
Por um momento eu achei que ele não suportaria a demanda,... em alguns casos, até mesmo transmutada em obrigação!...
Mas a caridade desprendida tornou-se sustentável de forma miraculosa e sinérgica, inesgotável e retroalimentada.
Fiquei pensando em ajuda real e verdadeira, aquela onde se ensina a pescar, mesmo que no início, às vezes bem prolongado, se opte por dar apenas o peixe!...
[ou seja, a diferença entre políticas de inserção e políticas de inclusão social]
Ao final, porém, me dei conta de que esta é uma propaganda de "seguros"...
Como missão e valor, ela deveria proporcionar garantias (em pecúnia) para "vidas", mas desde que seja uma "vida boa", plena, e que valha a pena ser vivida.
Mas será que uma empresa de "seguros" efetivamente faz isso?!
Ao tentar "valorizar" a vida [criar valor intangível para ela] objetivaria-se, indiretamente, fazer o mesmo com as apólices, este sim, produto comercializável do seu negócio e do qual faz propaganda!
Creio que este é um belo caso de confusão e imbricamento (seja intencional ou não) entre meios e fins, como vc mesma aponta, essencial no mundo do Marketing.
Enorme paradoxo que quando desdobrado e desconstruído, revela as contradições de uma mensagem que, à primeira vista, teria tudo para ser nobre!
Só nos resta escolher esta parte, aquela que o "dinheiro não compra", como diz a mensagem principal e paradoxal do vídeo, num mundo sedento de valores qualitativos mais elevados!
Bjs e obrigado!
Bela mensagem!
Enquanto mensagem, é muito ética e, portanto, universal!
Um belo exemplo de "life style" que nos faz pensar!
Por um momento eu achei que ele não suportaria a demanda,... em alguns casos, até mesmo transmutada em obrigação!...
Mas a caridade desprendida tornou-se sustentável de forma miraculosa e sinérgica, inesgotável e retroalimentada.
Fiquei pensando em ajuda real e verdadeira, aquela onde se ensina a pescar, mesmo que no início, às vezes bem prolongado, se opte por dar apenas o peixe!...
[ou seja, a diferença entre políticas de inserção e políticas de inclusão social]
Ao final, porém, me dei conta de que esta é uma propaganda de "seguros"...
Como missão e valor, ela deveria proporcionar garantias (em pecúnia) para "vidas", mas desde que seja uma "vida boa", plena, e que valha a pena ser vivida.
Mas será que uma empresa de "seguros" efetivamente faz isso?!
Ao tentar "valorizar" a vida [criar valor intangível para ela] objetivaria-se, indiretamente, fazer o mesmo com as apólices, este sim, produto comercializável do seu negócio e do qual faz propaganda!
Creio que este é um belo caso de confusão e imbricamento (seja intencional ou não) entre meios e fins, como vc mesma aponta, essencial no mundo do Marketing.
Enorme paradoxo que quando desdobrado e desconstruído, revela as contradições de uma mensagem que, à primeira vista, teria tudo para ser nobre!
Só nos resta escolher esta parte, aquela que o "dinheiro não compra", como diz a mensagem principal e paradoxal do vídeo, num mundo sedento de valores qualitativos mais elevados!
Bjs e obrigado!
Fernando Hello
Fê, muito legal sua reflexão. O que chamou minha atenção foi como e
por que motivo, eu havia me emocionado. Confesso que em nenhum momento a
"seguradora" cliente da agência de publicidade, atrapalhou-me. Se
a publicidade fosse no Brasil, talvez eu pensasse sim, se precisasse, em
escolher "tal" seguradora. Mas isso foi secundário. E a isso atribuí o
valor de "acertar o alvo". Foi uma criação "inteligente" ao meu modo de
ver as coisas. A "criação" trabalhou o imaginário positivo. Certamente
essa "criação" não se daria no Brasil porque os valores tácitos da
Tailândia são diferentes dos do Brasil. Aqui soaria "falso", impossível, ou
fraudulento... Mas era apenas isso. Eu "guardei" a mensagem da
publicidade (talvez porque eu seja um pouco assim... quem sabe??),
independente de qual produto a publicidade desejasse vender. Para mim
ela "vendeu" a validade da generosidade, sempre. [...]
Valeu!!
Scheila Fogaça
Prezada
Concordo em gênero, número e grau!
Pensando em cima disto, fico imaginando: e se esta fosse uma propaganda, por exemplo, de uma ONG trabalhando com qualidade de vida, ou com solidariedade social, economia solidária, empoderamento de populações marginalizadas em países de cultura competitiva e excludente, de capitalismo selvagem, etc.
O que eu quero dizer é que ela seria tanto mais excelente quanto mais alinhados e afinados seus diferentes planos, intencionalidades e contextos, todos sinérgica e mutuamente potencializados!
Sem ser da área, creio que este seria o "Graal" da propaganda!
... uma grande alquimia, ao transformar chumbo em o-u-r-o!
Besos
Fernando Hello
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