<http://blogjunho.com.br/como-
Como comentário, alguém da minha lista de contatos me enviou a matéria complementar "Dinossauros" de Carlos Melo, publicada no jornal O Estado de São Paulo em 24/01/16, abaixo:
<http://alias.estadao.com.br/
Vejam também por indicação de R. Branco: "A perdida arte do diálogo" por Karen Armstrong.
Prezado R.
Jacques Lacan, psicanalista francês da escola estruturalista, já dizia que o "sentido" do enunciado e da enunciação é dado pelo receptor da mensagem, ou seja, por quem escuta, e só posteriormente é ou não confirmado pelo emissor, mas só no "aprés cup".
Por aí podemos ver o quanto nossos "diálogos", que a entrevistada bem classifica de "diatribes", têm de reais "desencontros".
E vemos isso acontecer todos os dias, nos mais diferentes contextos e situações.
O fato é que precisamos de muito desprendimento, de distanciamento emocional e de desejo, para podermos ter uma verdadeira "escuta ativa", sensível, contextualizada e analítica.
Isso exige treino, mas também muita compaixão e empatia, coisas cada vez mais raras nos dias obtusos de hoje.
Na maior parte das vezes, percebo uma pura intenção de autoafirmação e imposição nas colocações feitas em muitas conversas, como se não houvesse chance para qualquer dúvida ou questionamentos em aberto e/ou problematização.
Optamos, na maior parte das vezes, por "pré-conceber" [preconceito; fase pré-conceptual (Fase Pré-Operatória de Piaget, de 2 a 7-8 anos)], que "com-ceber" [construir um conceito/categoria em conjunto (Fase Operatória Formal de Piaget, de 8 a 14 anos ou mais)].
E é nisso que precisamos evoluir.
Abs
Fernando Hello
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